Plenário/ Pronunciamentos
Para senador Eduardo Suplicy (PT-SP), o respeito que o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstra pelo governo
de Cuba não deveria excluir a possibilidade de lembrar
"construtivamente", ao presidente Raul Castro e ao seu irmão
Fidel Castro, a importância do respeito aos direitos humanos
e às liberdades democráticas, sobretudo a liberdade de
expressão, em todo e qualquer país. Ele criticou as declarações
de Lula acerca dos presos políticos cubanos, que encontraram
na greve de fome uma forma de protesto.
Suplicy lembrou que, em janeiro de 1998, "uma pessoa
que demonstrou ser um amigo extraordinário" do país
caribenho, o papa João Paulo II, foi bem recebido pelo
então presidente Fidel Castro durante viagem a Cuba.
Na oportunidade, afirmou, o religioso defendeu o fim do
bloqueio econômico ao país, mas ressaltou que Cuba deveria
criar um ambiente de maior liberdade e pluralismo, como forma
de favorecer o surgimento de um ambiente político que
combinasse justiça e liberdade.
- Gostaria que Lula se recordasse de algumas das pessoas da
história que fizeram greve de fome para alcançar um objetivo
importante na história dos povos - disse Suplicy, citando
o líder indiano Mahatma Gandhi, o líder sul-africano
Nelson Mandela, e o manifestante do Exército Republicano Irlandês
(IRA) e membro eleito do Parlamento britânico, Bobby Sands.
O senador salientou haver grande diferença entre presos por
motivo de consciência e criminosos comuns, refutando a
comparação feita pelo presidente da República. Suplicy afirmou
ter lido o livro da blogueira cubana Yoani Sanchez,
observando que as críticas por ela desferidas contra o regime
de Cuba seriam menos contundentes do que as
normalmente feitas pela oposição brasileira, em plena
vigência da democracia. Antes de concluir seu discurso,
Suplicy ressaltou que sempre foi muito bem recebido em
suas viagens a Cuba, desde os anos de 1980.
Em aparte, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse que Suplicy
deveria pedir a Lula e aos "presidentes amigos de Cuba" que
defendessem a abertura política naquele país, tendo em vista
que "não tem país no mundo que resista a 50 anos de ditadura".
Em seu discurso, Suplicy também comunicou que se encontra
temporariamente no exercício da liderança do PT, uma vez que
o senador Aloizio Mercadante (SP) encontra-se de licença
devido a uma cirurgia.
@gui@d@noite:®
Suplicy,me faz lembrar Ulysses Guimarães,que era a
.
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"...Política não se faz com ódio, pois não é função hepática.
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Se Ulysses fosse vivo tenho certeza diria a mesma coisa
Pois,estaria ouvindo a voz da consciência moral do Brasil.
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A hora revela os gigantes e revela os anões.
Suplicy é gigante nestas horas.
guarda a lei, quando os traidores de sempre, prostituem
Suplicy está combatendo o bom combate,dentro do próprio
Por que no PT não há mais o que salvar,não há mais o que
Vai pela teimosia e pelo ego,cavar a própria sepultura